Com
1 ano e seis meses, comecei a ficar preocupada com seu desenvolvimento motor,
por mais que tentasse não mostrava iniciativa em caminhar, ficava em pé
segura em móveis, mas não ensaiava dar passos. A sensação que eu tinha, era
que Beatriz tivesse medo de caminhar.
Em
24 de novembro de 2004 as 6h, estando com 1 ano e 8 meses, teve sua primeira
crise convulsiva. Como nunca havia passado por isso, fiquei em pânico e levei-a para o Pronto Socorro, onde foi avaliada e liberada com recomendação
de procurar um neuropediatra.
No
primeiro momento, procurei um neurologista que solicitou uma tomografia
computadorizada e explicou que até dois anos de idade, o cérebro da criança
ainda está em formação, sendo assim, é possível ter uma convulsão sem que haja
qualquer alteração.
Em
07 de dezembro de 2004, foi realizado o exame de tomografia computadorizada,
não mostrando alterações. O neurologista disse que a Beatriz tinha um atraso no
desenvolvimento neuropsicomotor, mas que com algumas sessões de fisioterapia, ela
iria se recuperar.
Em
agosto de 2005, iniciou acompanhamento com neuropediatra Dra. Sílvia Neila
Cintra, iniciando também fisioterapia e fonoterapia. Manteve quadro estável, sem
crises convulsivas e sem uso de medicamentos. Nessa avaliação, não foram encontrados maiores alterações neurológicas.
No
dia 08 de setembro de 2005, teve sua segunda crise, porém por estar em estado
febril, essa crise foi ignorada.
No
dia 14 de setembro de 2005, realizado EEG, que mostrou atividade epileptiforme
na região parietal mediana. No dia 21 de dezembro de 2005, teve nova crise
convulsiva.
Durante o período de maio a dez de 2005, participou de um programa de atividades motoras (PRO-AMDE) realizado pela Universidade Federal do Amazonas, onde realiza atividades 2 vezes por semana. Apesar de realizar trabalho de fonoterapia, ainda não fala.
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